Linha de pesquisa 1

Linha de Pesquisa 1

Métodos Colaborativos e as Possibilidades de Olhar a Universidade Pública Brasileira por Diferentes Lentes

No contexto da racionalidade científica/eurocentrada hegemônica, compreendemos que aquilo que é validado como conhecimento reflete representações da cultura dominante e está invariavelmente comprometido com uma agenda política (GIROUX, 1997) pouco inclusiva. Sob o argumento de uma necessária neutralidade, amparada em aspirações de ordem e de estabilidade do mundo, tal conhecimento avança por vias da observação ‘livre’, ‘descomprometida’, ‘sistemática’ e ‘rigorosa’ dos fenômenos (GROSFOGUEL, 2016; SOUSA SANTOS, 2018). Segundo essa perspectiva, a participação do pesquisador no processo da compreensão da realidade é “uma condição perturbadora para o trabalho da razão” (RAMOS, 1967, p. 33). 

Com a linha de pesquisa proposta, assumimos o compromisso de ultrapassar os limites das metodologias qualitativas que, apesar de colaborativas, são extrativistas na medida em que, no curso do processo de investigação, o pesquisador desconsidera que todo conhecimento é autoconhecimento e que a produção do conhecimento e seu produto são inseparáveis (SANTOS, 1988). Com isso, rejeitamos a visão dicotômica entre humanidade e natureza ou entre valores e fatos (RAMOS, 1989), que insiste não apenas em apartar o sujeito do objeto, tornando-os estanques e incomunicáveis, mas em hierarquizá-los, disponibilizando tudo o que se concebe como objeto para fins de apropriação e exploração. 

Amparados em uma matriz epistêmica crítica, de sentido emancipatório (PAES DE PAULA, 2015), que busca romper com o efeito totalitário da racionalidade científica/eurocentrada (KOYRÉ, 2011), assumimos que o sujeito conhecedor é incapaz de produzir conhecimento universal e independente (MBEMBE, 2016). Reconhecemos, assim, que as experiências sociais somente se tornam intencionais e inteligíveis por meio do conhecimento contextual (SOUSA SANTOS; MENESES, 2010). Valorizando as condições de diálogo horizontal, nutrimos o interesse de aprofundar as possibilidades metodológicas ‘relacionais’, que favorecem processos de ‘co-labor-ação’ e ‘co-criação’, ou seja, de investir em reflexões, abordagens, métodos e práticas de pesquisa capazes de reduzir a fronteira entre os diferentes campos de conhecimento, entre as distintas linguagens – filosofia, ciência e arte (a exemplo da literatura, da fotografia, do cinema e da música). Na trilha da biografia (SANZ HERNÁNDEZ, 2005), autobiografia (BUENO, 2002), etnografia (MIGUÉLEZ, 2005), auto-etnografia (AGUIRRE; PORTA, 2019), história oral (SILVA, 2002), história de vida (PINEAU, 2012), pesquisa-ação (THIOLLENT, 2018), photovoice (SOUZA, 2017), relato de vida (CORNEJO; MENDONZA; ROJAS, 2008), foto-elicitação (BIGNANTE, 2010) e etnometodologia (COULON, 1995).

No compromisso de aprofundar aspectos que circundam as novas e novíssimas universidades públicas brasileiras, pretendemos mobilizar itinerários epistemológicos e metodológicos que favoreçam a investigação de questões que problematizem o processo de inclusão social nessas instituições. Para tanto, assumiremos responsabilidades típicas do ‘intelectual transformador’ (GIROUX, 1997) na medida em que nos comprometemos a estar nos lugares onde a vida é conflito e contradição e, ao mesmo tempo, colaborar para que vozes dissonantes ou silenciadas sejam ouvidas (CANCLINI, 2009).

Partimos do pressuposto de que essa postura, além de respeitar o conhecimento local, promover a reflexão, valorizar o repertório e o desenvolvimento de uma ‘consciência crítica’ entre os interlocutores, favorecer a emergência de novas perspectivas sobre si, seu contexto e texto, reforçar a equidade de gênero, influir sobre a elevação da autoestima dos grupos de pertencimento, contribui para alargar e aprofundar o exercício interpretativo e ampliar o entendimento do que se investiga. 

Referências

  • AGUIRRE, J.; PORTA, L. Sentidos e potencialidades do registro (auto)etnográfico na pesquisa biográfica-narrativa. Linhas Crí­ticas, v. 25, 1-18, 2019. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/20077/0. Acesso em: 15 mar 2021.
  • BIGNANTE, E. The use of photo-elicitation in field research. Exploring Maasai representations and use of natural resources. EchoGéo, n. 11, p. 1-20,  2010. Disponível em: https://journals.openedition.org/echogeo/11622?lang=en. Acesso em: 15 mar 2021.
  • BUENO, B. O. O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a questão da subjetividade. Educ. Pesqui. [online], v. 28, n.1, p.11-30, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022002000100002&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 15 mar 2021.
  • CORNEJO, M.; MENDOZA, F.; ROJAS, R. C. Research with Life Stories: Clues and Options of the Methodological Design. Psykhe, Santiago, v. 17, n. 1, p. 29-39, maio 2008. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?pid=S0718-22282008000100004&script=sci_arttext&tlng=en. Acesso em: 15 mar 2021.
  • COULON, A. Etnometodologia. Petropolis: Vozes, 1995. 
  • GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais – rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 
  • MBEMBE, A. J. Decolonizing the university: New directions. Arts & Humanities in Higher Education, v. 15, n. 1, p. 29–45, 2016. 
  • MIGUÉLEZ, M. M. El Método Etnográfico de Investigación. 2005. Disponível em: https://www.uis.edu.co/webUIS/es/investigacionExtension/comiteEtica/normatividad/documentos/normatividadInvestigacionenSeresHumanos/13_Investigacionetnografica.pdf. Acesso em: 15 mar 2021.
  • RAMOS, A. G. A modernização em nova perspectiva: em busca do modelo da possibilidade. Revista de Administração Pública, v. 2, n. Clássicos da Revista de Administração Pública, p. 7–42, 1967. 
  • RAMOS, A. G. A nova ciência das organizações. [s.l.] FGV, 1989. 
  • SANTOS, B. D. S. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciências pós-moderna. Estudos Avançados, v. 2, n. 2, p. 46-71,  1988. 
  • SANTOS, B. D. S. ; MENESES, M. P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Editora Cortez, 2010. 
  • SOUZA, D. M. O olhar por diferentes lentes: o Photovoice enquanto método científico participativo. Discursos fotográficos, v. 13, n. 23, p. 262-290. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/26989 
  • GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, 2016. 
  • PINEAU, G. Histoire de vie et formation de soi au cours de l’existence. Sociétés, v. 4, n. 118, 39-47, 2012. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-societes-2012-4-page-39.htm. Acesso em: 15 mar 2021. 
  • SANZ HERNÁNDEZ, A. El método biográfico en investigación social: potencialidades y limitaciones de las fuentes orales y los documentos personales. Asclepio, v. 57, n. 1, p. 99-116, 2005. Disponível em: http://asclepio.revistas.csic.es/index.php/asclepio/article/view/32/31. Acesso em: 15 mar 2021.
  • SILVA, H. R. K. Considerações e confusões em torno de história oral, história de vida e biografia. Métis: História & Cultura, v. 1, n. 1. p. 25-38, 2002. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/1037. Acesso em: 15 mar 2021.
  • SOUSA SANTOS, B. DE. The end of the cognitive empire: the coming age of epistemologies of the South. 1. ed. Durham: Duke University Press, 2018. 
  • KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2011.

Sugestões de leitura – Métodos colaborativos 

  • AGUIRRE, J.; PORTA, L. Sentidos e potencialidades do registro (auto)etnográfico na pesquisa biográfica-narrativa. Linhas Crí­ticas, v. 25, 1-18, 2019. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/20077/0. Acesso em: 15 mar 2021.
  • BIGNANTE, E. The use of photo-elicitation in field research. Exploring Maasai 
  • representations and use of natural resources. EchoGéo, n. 11, p. 1-20,  2010. Disponível em: https://journals.openedition.org/echogeo/11622?lang=en. Acesso em: 15 mar 2021.
  • BUENO, B. O. O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a questão da subjetividade. Educ. Pesqui. [online], v. 28, n.1, p.11-30, 2002. Disponível em: 
  • CORNEJO, M.; MENDOZA, F.; ROJAS, R. C. Research with Life Stories: Clues and Options of the Methodological Design. Psykhe, Santiago, v. 17, n. 1, p. 29-39, maio 2008. 
  • COULON, A. Etnometodologia. Petropolis: Vozes, 1995. 
  • SOUZA, D. M. O olhar por diferentes lentes: o Photovoice enquanto método científico participativo. Discursos fotográficos, v. 13, n. 23, p. 262-290. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/26989 
  • PINEAU, G. Histoire de vie et formation de soi au cours de l’existence. Sociétés, v. 4, n. 118, 39-47, 2012. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-societes-2012-4-page-39.htm. Acesso em: 15 mar 2021.
  • SANZ HERNÁNDEZ, A. El método biográfico en investigación social: potencialidades y limitaciones de las fuentes orales y los documentos personales. Asclepio, v. 57, n. 1, p. 99-116, 2005. 
  • SILVA, H. R. K. Considerações e confusões em torno de história oral, história de vida e biografia. Métis: História & Cultura, v. 1, n. 1. p. 25-38, 2002. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/1037. Acesso em: 15 mar 2021.

Sugestões de leitura – Pós-colonialidade e decolonialidade

  • BHAMBRA, G.; GEBRIAL, D.; NIŞANCIOĞLU, K. (Eds.). Decolonising the University. 1. ed. London: Pluto Press, 2018. p. 19–36. 
  • BRAUDEL, F. Escritos sobre a História. 3. ed. São Paulo: Perspectivas, 2013. 
  • CÉSAIRE, A. Discurso sobre o colonialismo. 1. ed. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1978. 
  • DUSSEL, E. Eurocentrism and Modernity (Introduction to the Frankfurt Lectures). The Postmodernisn Debate in Latin America, v. 20, n. 3, p. 65–76, 1993. 
  • ESCOBAR, A. Pluriversal Politics: The real and the possible. Durham e Londres: Duke University Press, 2020. 
  • FANON, F. Os condenados da terra. Juiz de Fora: Editora da UFJF, 2005. 
  • ________. Pele negrs, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
  • GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, 2016. 
  • KAMOLA, I. A. Making the world global: U.S. universities and the production of the global imaginary. Durham: Duke University Press, 2019. 
  • MBEMBE, A. J. Decolonizing the university: New directions. Arts & Humanities in Higher Education, v. 15, n. 1, p. 29–45, 2016. 
  • MENESES, M. P. Epistemologias do Sul. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 80, p. 5–10, 2008. 
  • MIGNOLO, W. Pensamento liminar e diferença colonial. In: MIGNOLO, W. (Ed.). Histórias locais, projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003. p. 79–130. 
  • ________. The darker side of western modernity: global futures, decolonial options. Durham & London: Duke University Press, 2011. 
  • ________. Desafios decoloniais hoje. Epistemologias do Sul, v. 1, n. 1, p. 12–32, 2017. 
  • ________. The conceptual triad: Modernity/Coloniality/Decoloniality. In: WALSH, C.; MIGNOLO, W. (Eds.). On Decoloniality. 1. ed. [s.l.] Duke University Press, 2018a. p. 135–152. 
  • ________. Eurocentrism and Coloniality. In: WALSH, C.; MIGNOLO, W. (Eds.). On decoloniality. [s.l.] Duke University Press, 2018b. p. 194–210. 
  • NAYAR, P. The postcolonial studies dictionary. 1. ed. Pondicherry, India: Wiley Blackwell, 2015. 
  • QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. A colonialidade do saber. Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas, p. 227–278, 2005. 
  • QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SOUSA SANTOS, B. DE; MENESES, M. P. (Eds.). Epistemologias do Sul. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2010. p. 84–130. 
  • RAMOS, A. G. A modernização em nova perspectiva: em busca do modelo da possibilidade. Revista de Administração Pública, v. 2, n. Clássicos da Revista de Administração Pública, p. 7–42, 1967. 
  • RAMOS, A. G. Modelos de homem e teoria administrativa. Revista de Administração Pública, v. 18, n. 2, p. 3–12, 1984. 
  • RAMOS, A. G. A nova ciência das organizações. [s.l.] FGV, 1989. 
  • RAMOS, A. G. A redução sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996. 
  • REITER, B. Constructing the Pluriverse: The geopolitics of knowledge. Durham e Londres: Duke University Press, 2018.
  • RESTREPO, E.; ROJAS, A. Inflexión decolonial: fuentes, conceptos y cuestionamientos. 1. ed. Popayán, Colobmia: Editorial Universidad del Cauca, 2010. 
  • SOUSA SANTOS, B. DE. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos Avançados, p. 46–71, 1988. 
  • ________. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SOUSA SANTOS, B. DE; MENESES, M. P. (Eds.). . Epistemologias do Sul. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2010. 
  • ________. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. 3. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011a. 
  • ________. A globalização e as ciências sociais. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011b. 
  • ________. The university at a crossroads. In: GROSFOGUEL, R.; HERNÁNDEZ, R.; VELÁSQUEZ, E. R. (Eds.). Decolonizing the Westernized University: Interventions in Philosophy of Education from Within and Without. Lanham | Boulder | New York | London: [s.n.]. 
  • ________. Decolonising the university: the challenge of deep cognitive justice. 1. ed. Cambridge: Canbrudge Scholars Publishing, 2017. 
  • ________. The end of the cognitive empire: the coming age of epistemologies of the South. 1. ed. Durham: Duke University Press, 2018a. 
  • ________. A Nova Tese Onze. Outras palavras: comunicação compartilhada e pós-capitalismo, 2018b. 
  • ________. Um discurso sobre as ciências. 8. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2018c. 
  • ________. Conferencia inaugural de la CRES 2018. Los dolores que quedan son las libertades que faltan. Para continuar y profundizar el Manifiesto de 1918. Integración y Conocimiento, v. 2, 2018d. 
  • SOUSA SANTOS, B. DE; MENESES, M. P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Editora Cortez, 2010. 
  • WALLERSTEIN, I. Impensar a ciência social. São Paulo: Ideias & Letras, 2006. 
  • WALLERSTEIN, I. A análise dos Sistemas-Mundo como movimento do saber. In: VIEIRA, P. A.; VIEIRA, R. DE L.; FILOMENO, F. A. (Eds.). . O Brasil e o capitalismo histórico. 1. ed. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2012. 
  • WALSH, C. Decoloniality in/as Praxis: Openings. In: WALSH, C.; MIGNOLO, W. (Eds.). On decoloniality. [s.l.] Duke University Press, 2018. 
  • WALSH, C.; MIGNOLO, W. On decoloniality: Concepts, analytics, praxis. Durhan and London: Duke University Press, 2018. 

Sugestões de leitura – Universidade 

  • DIAS, M. A. R. Educação Superior como um bem público – perspectivas para o centenário da reforma de Córdoba. Montevideo: Asociación de Universidades Grupo Montevideo, 2017. 
  • CHAUI, M. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora Unesp, 2001. 
  • CUNHA, L. A. Universidade temporã – o ensino superior, da Colônia à Era Vargas. 3ª edição. São Paulo: Editora Unesp, 2007. 
  • _____. Universidade reformada – o golpe de 1964 e a modernização do ensino superior. 2ª edição. São Paulo: Editora Unesp, 2007. 
  • _____. Universidade crítica – o ensino superior na república populista. 3ª edição. São Paulo: Editora Unesp, 2007.  
  • (*) DRÈZE; J.; DEBELLE, J.. Concepções da universidade (prefácio de Paul Ricoeur). Fortaleza: Edições UFC, 1983. 
  • (*) KERR, C. Os usos da universidade. Brasília: Editora UnB, 2005. 
  • RUBIÃO, A. História da Universidade – genealogia para um ‘modelo participativo’. Coimbra: Almedina, 2013. 
  • SADER, E.; ABOITES, H.; GENTILI, P. La reforma universitária – desafios Y perspectivas noventa años después. Buenos Aires: CLACSO, 1998. 
  • SALMERON, Roberto. Universidade interrompida: Brasília 1964-1965. 2ª edição. Brasília: Editora da UnB, 2012.  
  • (*) SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade (9º capítulo). 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997. 
  • _____; ALMEIDA FILHO, N. A universidade no século XXI – para uma universidade nova. Coimbra: Almedina, 2008. 
  • (*) THAYER. W. La crises no moderna de la universidad moderna – epílogo del conflito de las facultades. Santigo: Editorial Cuarto Proprio, 1996. 
  • VERGER, C.; VERGER, J. Histoire des universités – XIIe – XXIe siècle. Paris: PUF, 2012. 
  • (*) WOLFF, R. P. O ideal da universidade. São Paulo: Editora UNESP, 1993.